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ESTUDOS ESPAÇO-TEMPORAIS DE MORFODINÂMICA PRAIAL NA PONTA DA PRAIA, SANTOS/SP

  • Foto do escritor: Gilberto Pessanha Ribeiro
    Gilberto Pessanha Ribeiro
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

TCC Bacharelado em Ciência e Tecnologia do Mar (UNIFESP) - TUANY SILVA GARCIA CACHAFEIRO 


Localizada no litoral centro-sul do estado de São Paulo, a cidade de Santos abriga a maior população da Baixada Santista de acordo com censo realizado em 2010 pelo IBGE. A partir da década de 1950, desenvolveu-se uma nova fase de adensamento populacional na região estimulada pelo setor imobiliário que investiu fortemente na verticalização da orla de Santos (Brasil, 2012). Com isso, a estética paisagística foi alterada de forma decisiva para a nova conformação da cidade, o que resultou no estímulo intenso do processo de gentrificação observado na região (Mello, 2008). Com o aumento da densidade populacional e a necessidade da modernização das estruturas, uma série de empreendimentos de engenharia foram realizados em função da promoção de melhorias para a cidade. Essas obras possuem papel importante na história de Santos e seu desenvolvimento, seja turístico ou urbano, porém, algumas delas colaboram com a perda da identidade natural e alteram a hidrodinâmica da região, impactando diretamente no transporte de sedimentos, que contribui com a erosão costeira registrada, principalmente, na ponta da praia. A hidrodinâmica da Baía de Santos é caracterizada por sua complexidade e é principalmente influenciada pelos efeitos das marés astronômicas e meteorológicas. A movimentação periódica das marés, a incidência de ondas e seu ângulo de refração influenciam diretamente no transporte de sedimentos, o que altera o formato da praia. Com o intuito de estudar a morfodinâmica praial da Ponta da Praia de Santos, foram utilizadas 14 imagens de satélite disponíveis no Google Earth entre os anos de 2019 a 2022. As análises foram realizadas a partir das áreas e extensões mensuradas. De acordo com os dados obtidos, os maiores percentuais de perda de área foram registrados no outono com uma variação máxima de -91% no mês de maio de de 2020, quando também foi registrado período de ressaca devido a uma frente fria que avançou pela região, segundo matéria divulgada pelo G1. É comumente observado que os eventos extremos ocorrem predominantemente durante o inverno. Portanto, é importante ressaltar que os resultados obtidos neste estudo devem ser interpretados com cautela, devido à limitada disponibilidade de imagens que compromete a confiabilidade dos resultados.


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