MAPEAMENTO DO REMANESCENTE DE VEGETAÇÃO DE MANGUE NO COMPLEXO ESTUARINO DE SANTOS - SP
- Gilberto Pessanha Ribeiro
- há 6 dias
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TCC Engenharia Ambiental (UNIFESP) - GIULIANO GIGLIO DE BRITO
Regiões costeiras condicionaram os primeiros assentamentos humanos devido sua privilegiada localização, oportunidade de refúgio e cultivo de espécies economicamente relevantes. Esse processo resultou em um forte adensamento populacional, gerando pressões nos ecossistemas costeiros. O complexo estuarino de Santos, no litoral centro de São Paulo, sofre com poluição de seus corpos hídricos, supressão da vegetação de mangue e outros reveses ambientais, subprodutos do desenvolvimento urbano acelerado. O sensoriamento remoto aliado às técnicas de processamento digital de imagens apresenta-se como ferramentas de grande importância no estudo e análise da expansão e avanço da zona urbana frente aos ambientes naturais. Por meio de informações advindas de análises de dados geoprocessados é possível entender melhor como essas intervenções interferem na transformação dos ecossistemas. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo mapear e quantificar, por região e por município, o remanescente de vegetação de mangue no complexo estuarino de Santos e realizar ensaios laboratoriais com o sistema computacional SPRING, com vistas a explorar suas funcionalidades e avaliar seu potencial operacional. O trabalho fez uso de um notebook Dell Vostro 15 (sistema Windows 10 Home 64 bits, CPU Intel i3, 4GB de memória RAM), imagens sensoriais do LANDSAT 8 e CBERS 04A obtidas no webcatálogo do USGS (United States Geological Survey) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e sistema computacional SPRING. O mapeamento com as imagens sensoriais do CBERS 04A foi alcançado com sucesso, já o mapeamento com as imagens sensoriais do LANDSAT 8 foi alcançado com relativo sucesso, visto que houve certa confusão temática na etapa de classificação, o que dificultou o cálculo da área do remanescente de vegetação de mangue. O total de remanescente de vegetação de mangue calculado com imagens do CBERS 04A foi de 7.793,2228 hectares. O SPRING demonstrou bom potencial operacional durante os ensaios laboratoriais e permitiu a exploração de suas funcionalidades de maneira satisfatória. É esperado que os produtos dessa pesquisa possam auxiliar na tomada de decisões da gestão territorial local no tangente ao planejamento do uso da terra e preservação dos manguezais. Abre-se um convite para futuros esforços na melhoria do mapeamento do remanescente de vegetação de mangue utilizando outro sistema computacional e empregando outras técnicas de processamento digital de imagens.
Palavras-chave: Uso e cobertura da terra; Processamento Digital de Imagens; Sensoriamento Remoto; Sistema computacional SPRING; Manguezal.
























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